Militância e vitimismo estão acabando com o ensino de qualidade em Medicina no Brasil e no mundo
A militância, o esquerdismo e o vitimismo estão acabando com o bom senso no Brasil e, de quebra, com o ensino em todos os aspectos. Até mesmo nas áreas que eram livres do "sistema ideológico" como exatas e Medicina.
Pode parecer exagero, mas é real.
Quem se formou em Medicina nas décadas de 70, 80 e 90 sabe do que estamos falando. Os graduados da nova geração nem se comparam aos "médicos-raizes" formados por professores exigentes e mal-humorados, mas intelectuais e altamente capacitados de anos anteriores. Aqueles mesmos que te faziam perder horas de sono para ter um bom resultado nas provas performáticas que eles preparavam.
Hoje, os graduados em Medicina, que trabalham em hospitais universitários e fazem residências por todo o país são aqueles "meninos e meninas" (ou menines, para quem achar melhor) mimados que fizeram duas escolhas malditas; não apenas para eles, mas para todos os que ainda terão a vida cruzada com a deles.
Primeiro: os padrões para se ingressar no curso foram re-bai-xa-dos! Isso mesmo. E tudo em prol de uma tal igualdade de chances e da diversidade. Além, é claro, daquela abertura de faculdades privadas nas gestões petistas que prometiam ensino de qualidade, com parcelas infindáveis que "cabiam no seu bolso".
Em segundo lugar, tem uma outra problemática e essa atinge não apenas estudantes, mas também profissionais barbados de todas as áreas: é o vitimismo, que diminui a complexidade das provas para dar aos universitários a falsa esperança de que estão sendo bem avaliados. Como consequência, temos médicos malformados e subqualificados, que, constantemente, causam danos ao paciente.
Uma tendência que tem-se multiplicado é a de que as faculdades de Medicina devem baixar o nível das provas em virtude dos padrões elevados demais serem considerados "racistas" e "exclusivistas" para os "checadores de plantão". Para se ter uma ideia da gravidade do assunto, ao menos, 40 instituições aderiram ao tal "pacto" que retira o Exame Admissional de Escola Medicina (MCAT) para certos estudantes que vêm de universidades que sejam "historicamente negras", por exemplo. O teste foi criado há 80 anos para avaliar o aprendizado de alunos que vinham de outras instituições.
Enfim, uma verdadeira bagunça no ensino de qualidade em prol dos despreparados, dos sem-talento e dos oportunistas.
Cansado de tantos absurdos, o Doutor Stanley Goldfarb, ex-reitor associado de currículo da Faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvânia, relatou todos esses absurdos em artigo que fez explicando como os seus colegas de graduação tem se chocado e até evitado corrigir os alunos em público ou mesmo em sala de aula por medo de perderem o cargo ou serem acusados de "racistas".
Um médico supervisor de uma faculdade de medicina definiu muito bem os novos rumos da profissão:
- Aprendemos cedo a 'amputar' as nossas opiniões -
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