Delegado da PF que investigou facção criminosa é escolhido para coordenar segurança de Lula
Alexsander Castro Oliveira, delegado da Polícia Federal que coordenou a Operação "Caixa Forte", em 2020, agora, contraditoriamente, será o responsável pela equipe de segurança de Lula, ícone principal do Partido dos Trabalhadores, sigla que está sendo apontada como aliada do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa conhecida no Brasil.
Para quem não se lembra, foi a Operação Cravada, em 2019, conduzida por Alexsander Oliveira e deflagrada em sete estados, que interceptou uma ligação de um líder do PCC afirmando que a facção criminosa tinha "diálogo cabuloso com o PT". Na época, mais de 400 linhas telefônicas haviam sido grampeadas pela Justiça.
A escolha de Alexsander para o posto de confiança foi feita em comum acordo entre o PT e a própria PF. Decisão, no mínimo, estranha.
Além de Oliveira, Andrei Rodrigues, também delegado da PF, será peça-chave na segurança do ex-presidiário. Ele já atuou na campanha de Dilma Rousseff, em 2010, e volta a atuar pelo PT.
O delegado Maurício Moscardi, que trabalhou na Operação "Lava-Jato" de Curitiba, será o responsável pela segurança de Luciano Bivar (União Brasil).
Mario Paulo Machado Lemes Botta Nomoto, que já atuou no MS, fará a segurança de Simone Tebet (MDB).
Bruno Rodrigues dos Santos estará com Ciro Gomes (PDT).
E o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição e quase morreu em 2018, vítima de uma tentativa de homicídio causada por Adélio Bispo, ex-integrante do PSOL, será muito bem guardado pelo Gabinete de Segurança Institucional.
O GSI, por sinal, deve aumentar a atenção porque, de artista a jornalista, várias pessoas já ameaçaram de morte o chefe do Planalto.
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