VÍDEO: Barroso confessa, em Oxford, que interferiu no Legislativo: "Impedi a volta do voto impresso com contagem pública"
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, palestrava na Universidade de Oxford, neste sábado (25), quando foi chamado de "mentiroso" por um casal de alunos brasileiros, que o desmentiu na frente de toda a platéia.
- Isso é mentira! Mentiroso! Liberou o maior ladrão! - gritava, indignado, o casal.
Esse momento, por si só, foi vexatório, mas o pior foi ver o integrante da corte máxima do país assumir, publicamente, que interferiu, não só no Legislativo (pedindo que os deputados votassem contra a impressão e contagem dos votos eletrônicos) como no Executivo.
- Impedi a volta do voto impresso com contagem pública -
- Tive que lidar com a pandemia - alegou o ministro que, foi a favor da transferência das decisões sobre a pandemia do Governo Federal para os estados.
Nas redes sociais, a deputada federal Carla Zambelli comentou sobre a confissão e disse:
- Não é papel de um ministro do STF gostar ou não das leis, muito menos INTERFERIR na decisão soberana do povo acerca de qualquer tema como, por exemplo, o sistema de votação - disparou.
- Tampouco deveria ser papel de ministros de Cortes Superiores participar como PATRONOS de eventos POLÍTICOS, com participação de pré-candidatos. Eventos estes que tem lado - oposição ao Presidente do Poder Executivo - finalizou.
Esta, aliás, não é a primeira vez que um ministro do Supremo admite absurdos. Recentemente, o próprio presidente do STF, Luiz Fux, esteve em Belém do Pará, em evento no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e também teve seu momento de "sincericídio" afirmando que no Governo Lula (PT) teve corrupção e que ex-presidente e ex-presidiário só foi solto por uma questão
- Ninguém pode esquecer o que ocorreu no Brasil, no mensalão, na Lava Jato. Muito embora tenha havido uma anulação formal, mas aqueles R$ 50 milhões das malas eram verdadeiros, não eram notas americanas falsificadas - disse, referindo-se a um dos casos de corrupção no governo petista e à anulação de todas as sentenças de Lula na operação "Lava Jato", que o investigava.
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