Dom Philips e Bruno Araújo foram "decepados e incendiados", diz suspeito do crime
Oseney da Costa Oliveira, 41, o segundo suspeito preso pelo crime, teria revelado à Polícia Federal que o jornalista inglês, Dom Philips, e o indigenista que o acompanhava na reportagem, Bruno Araújo, foram "decepados e incendiados".
Além de Oseney, o irmão dele, Amarildo da Costa Oliveira, o "Pelado", também foi preso e a embarcação dele continha vestígios de sangue.
Os irmãos teriam contado à polícia que a dupla morreu em decorrência de tê-los flagrado realizando a pesca ilegal do pirarucu. A carne seria enviada para o consumo de traficantes de drogas.
Testemunhas também contaram aos agentes que viram os irmãos saindo em alta velocidade no barco atrás de Dom e Bruno, no dia em que os homens desapareceram.
O jornalista e o indigenista adentraram a Floresta Amazônica, mais precisamente o Vale do Javari, sem ter a exata noção do perigo que corriam. Uma vez dentro da mata, percorrendo as reservas indígenas e pedindo aos moradores para denunciar irregularidades, eles foram facilmente delatados e encontrados pelos seus algozes.
A PF está realizando testes de DNA junto a amostras cedidas pela família para identificar se vestígios humanos são de Dom Philips e Bruno.
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