Bolsonaro garante R$ 2 bilhões para implementar impressão do voto eletrônico
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta sexta-feira (25), que já estão garantidos os recursos para implementação do voto eletrônico auditável no Brasil. Se o Congresso Nacional aprovar a medida, serão destinados ao projeto R$ 2 bilhões.
- Se o Congresso promulgar, teremos voto impresso em 2022. Os R$ 2 bilhões, já falei com o Paulo Guedes, estão garantidos - disse o presidente, enquanto participava da inauguração de um Centro de Excelência em Tecnologia no município de Sorocaba, localizado no interior de São Paulo.
Durante o evento, Bolsonaro também comentou a pesquisa de intenção de voto que indica o ex-presidente e ex-presidiário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na frente da disputa com, supostamente, 49% das intenções de voto, frente aos 23% do atual chefe do Planalto. O levantamento é de Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec).
- Não acredito em pesquisa eleitoral. O DataFolha disse que eu não iria para o segundo turno e, se fosse, não ganhava de ninguém. Olha o que aconteceu!! Por isso, queremos voto impresso. Tem gente no STF fazendo militância contra. Tiraram o Lula da cadeia - afirmou.
Além do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso, convocar autoridades e juristas contra o voto impresso, em lives e palestras. Na sexta-feira (25), foi a vez de Alexandre de Moraes fazer coro ao argumento do colega de Corte.
- Se você me perguntar: é necessário hoje para aprimorar a democracia o voto impresso? Não é - acredita Moraes.
O voto eletrônico auditável garante o acoplamento de uma impressora à urna, que imprime o voto na hora e é depositado pelo eleitor em uma caixa; depois de conferidos o nome do candidato escolhido e do cidadão.
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