Em motociata de Chapecó, Bolsonaro critica CPI: “Não querem investigar quem recebeu o dinheiro”
O presidente Jair Bolsonaro participou, neste sábado (26), de motociata em sua homenagem, em Chapecó (SC), e comentou sobre o depoimento dos irmãos Luis e Luis Ricardo Miranda, que acusam o Governo Federal de suposto superfaturamento em uma compra da vacina indiana Covaxin, que não ocorreu.
- Temos uma CPI de sete pilantras. Não querem investigar quem recebeu dinheiro, apenas quem mandou o dinheiro. Lamentavelmente, o Supremo decidiu pela CPI e decidiu também que os governadores são desobrigados de comparecer à mesma. Querem apurar o quê? No tapetão, não vão levar. Tem eleições ano que vem e, se Deus quiser, com o apoio do Parlamento, terá o voto auditável. Vamos botar um fim na sombra das fraudes que devem acontecer em todas as eleições - disse em referência à aprovação do voto eletrônico auditável; enquanto era aplaudido por uma multidão aos gritos de “fecha, fecha”.
Sem citar o ex-presidente e ex-presidiário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro comentou que “tiraram” um “vagabundo” da cadeia.
- Tornaram um vagabundo elegível e querem agora torná-lo presidente pela fraude. Não conseguirão - afirmou.
- Tapetão por tapetão, sou mais o meu - completou, dizendo que só Deus tiraria ele do cargo.
- Não adianta provocarem, inventarem de querer nos caluniar, nos atacar 24 horas por dia, porque não conseguirão. Só uma coisa me tira de Brasília, o nosso Deus. Não vão ganhar no tapetão ou inventando narrativas. O Brasil ainda passa por um momento difícil -, lamentou.
O presidente aproveitou a ocasião para criticar os governos da Venezuela e da Argentina, que afundaram os países em crises econômicas e lastimou governadores e prefeitos terem decidido por medidas restritivas severas para combater a disseminação da Covid-19.
- Mergulharam o Brasil em um caos -
Por fim, o chefe do Planalto reforçou que, no dia 12 de julho, com a saída de Marco Aurélio Mello do Supremo Tribunal Federal (STF), deverá indicar um nome evangélico para a cadeira. O mais cotado é o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça.
- Lógico, além de evangélico, esse sim, dono de um notório saber jurídico. Alguns apareceram como candidatos. Boas pessoas. Eu vou indicar para o Supremo quem toma cerveja comigo. É o critério da confiança, da lealdade mútua. Não basta ter bom currículo. É importante, mas tem que falar a minha linguagem. Quero que defendam no Supremo as questões econômicas e as questões familiares - afirmou Bolsonaro.
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