Biden, que não interferiu no Afeganistão, está disposto a investir dinheiro para defender Taiwan
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que, em agosto de 2021, retirou todas as tropas americanas do Afeganistão e deixou para trás milhares de dólares em armas para o grupo terrorista Talibã; alegando não ter como arcar com os custos da operação, agora, está disposto a investir muito dinheiro para defender Taiwan da China.
Nesta segunda-feira (23), Biden disse estar disposto a responder "militarmente", caso o governo chinês invada o país vizinho e já alimenta Taiwan com armas.
- Esse é o compromisso que assumimos - argumentou.
- Nós concordamos com a política de 'Uma China'. Aderimos a ela e todos os acordos resultantes feitos a partir daí, mas a ideia de que Taiwan pode ser tomada à força, é inapropriada - acrescentou.
- Os Estados Unidos estão comprometidos. Nós assumimos um compromisso. Apoiamos a política de 'Uma China'. Apoiamos tudo o que fizemos no passado, mas isso não significa que a China tenha a capacidade, tenha a, desculpe-me, jurisdição para entrar e usar a força para assumir Taiwan - finalizou.
Em resposta à Casa Branca, a China disse que ninguém deve interferir na soberania do país.
- Ninguém deve subestimar a firme resolução, vontade e capacidade do povo chinês de defender sua soberania nacional e integridade territorial e não deve se opor aos 1,4 bilhão de chineses - avisou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin.
O Governo de Xi Jinping continua sobrevoando o espaço aéreo de Taiwan, realizando manobras para demonstrar que deseja reunificar as duas regiões separadas por mais de 177 quilômetros.
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