Há 15 anos, Tocantins não vê um governador completar o mandato no Estado
O último mandato completo em Tocantins terminou em 2006. Naquela época, Marcelo Miranda (MDB) cumpria seu primeiro ciclo no executivo estadual; mas estava prestes a iniciar uma era de curtos períodos para os gestores.
Miranda conseguiu se reeleger, porém não pôde ficar no "segundo tempo" até o final da "partida". Em 2009, foi afastado do cargo e, após isso, uma sucessão de afastamentos por irregularidades dos governadores e até uma renúncia. Entre os crimes de Miranda, por exemplo, está a distribuição de verbas públicas para interferir no resultado das eleições.
Por conta dos crimes, Miranda ficou oito anos inelegível. Ao voltar para a disputa, conseguiu se eleger. Porém, no cargo, novamente, foi flagrado em irregularidades e retirado. A vice dele, Cláudia Lélis (PV) assumiu o posto e também foi pega em arrecadação ilícita de recursos para campanha.
Também vieram Siqueira Campos, que renunciou em 2014, para colocar o filho no governo mas havia esquecido que a lei não permite a substituição por consanguíneos.
Em seguida, foi a vez de Mauro Carlesse, afastado do cargo por denúncias, em 2021. No ano seguinte, ele renunciou.
Após idas e vindas, há quem diga que a culpa é do eleitor, que vota por genealogia de famílias, e outros que preferem alegar que o Estado de Tocantins estaria muuito melhor se não tivesse se emancipado de Goiás.
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