Fachin chama 100 observadores internacionais para pleito deste ano e Bolsonaro ironiza: "Estarão na sala secreta?"
O presidente Jair Bolsonaro (PL), em live desta quinta-feira (19), ironizou a postura do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, que rejeitou as sugestões do departamento de cibernética das Forças Armadas para atualização das urnas eletrônicas, mas chamou 100 obsevadores internacionais para avaliar as eleições deste ano.
- Pode botar um milhão de observadores, eles vão observar o quê? Eles vão ter acesso ao código fonte? Eles vão estar na sala secreta para acompanhar a contagem? - questionou o presidente.
Edson Fachin, que foi responsável por todas as anulações das sentenças de Lula (PT) na "Lava Jato", não acatou as mudanças propostas pelos militares para que o processo eleitoral ficasse mais seguro em virtude de a própria Polícia Federal ter descoberto, em 2018, que o sistema eletrônico foi fraudado. Além disso, as Forças Armadas também constataram que há uma centralização da contagem em uma sala secreta onde pouquíssimas pessoas podem adentrar.
Entre os supostos observadores, estão integrantes da Organização dos Estados Americanos (OEA), o Parlamento do Mercosul e Rede Mundial de Justiça Eleitoral. Segundo Fachin, a vinda deles ao Brasil garantirá "mais rigor" ao processo eleitoral brasileiro.
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