Marido de juíza encontrada morta diz que a arma do crime é dele e que casal brigou na noite anterior à morte dela
O juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, titular da 1ª Vara da Infância e Juventude de Belém, que é ligada ao Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA), em depoimento à Polícia Civil, confirmou que ele e a mulher, a também juíza Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira, tiveram uma briga na noite anterior à morte dela e que a arma utilizada também é dele.
Oliveira Júnior disse que encontrou a mulher morta dentro do carro, no estacionamento do prédio em que mora, quando ele saiu para trabalhar.
Aos policiais, o magistrado falou que o casal de fato brigou na noite anterior e que a esposa saiu de casa, “arrumou suas coisas e desceu, informando que iria viajar”. Como Mônica não morava em Belém com o marido, o juiz achou que a esposa tinha voltado para a cidade onde atuava, no Rio Grande do Norte. Mas, na manhã seguinte, ao pegar o carro com uma chave reserva que ele encontrou em casa, ele se deparou com a mulher morta no veículo com um tiro no peito.
Em entrevista à TV Liberal, de Belém, o juiz disse que toda a movimentação da mulher em direção ao carro está registrada pelas câmeras de segurança do estacionamento do prédio e que serão divulgadas em momento oportuno.
O caso está em sigilo e é investigado pela Divisão de Homicídios.
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