Partido do presidente vai fazer auditoria nas eleições

O presidente Jair Bolsonaro (PL) não esconde o receio que tem sobre a insegurança das urnas eletrônicas no Brasil. Ele vem denunciando há muito tempo que o Poder Judiciário ajudou o ex-presidiário Lula (PT) a se tornar elegível e concorrer no pleito deste ano. Por isso, ele tentou que as Forças Armadas apurasse o processo eleitoral, mas os militares foram barrados pelo próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, na época, era comandado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Roberto Barroso, indicado ao cargo em 2013 por Dilma Rousseff (PT).

Em virtude das negativas dadas às Forças, Bolsonaro combinou com o PL, partido ao qual pertence, que uma empresa será contratada para fazer auditoria nas urnas e evitar possíveis fraudes em 2022.

- Estive com o presidente do PL há poucos dias e nós contrataremos uma empresa para fazer auditoria nas eleições. A empresa vai pedir ao TSE algumas informações. O que pode acontecer? Essa empresa que faz auditoria no mundo todo, empresa de ponta, pode chegar à conclusão que, dada a documentação que se tem na mão, dado ao que já foi feito, ela pode falar que não foi auditável. Olha a que ponto vamos chegar - revelou, acrescentando que todas as suas ações "estão dentro das quatro linhas da Constituição" e que a lei permite às legendas pedirem auditoria do processo. 

 

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