TSE deixa de lado proposta das Forças Armadas para contagem dos votos
Como convidado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para avaliar o processo de eleição no Brasil, as Forças Armadas analisaram as urnas eletrônicas e encontraram dezenas de fragilidades nos equipamentos. Por causa disso, o departamento de cibernética dos militares pediu que a Corte adotasse medidas para validar e contar os votos como forma de segurança. Mas, o tribunal negou.
As Forças Armadas escreveram um Plano de Ação para a Transparência do Processo Eleitoral mincioso e o entregaram ao TSE na esperança da Corte considerar que a contagem descartaria possíveis fraudes; já que, em caso de irregularidades, não há medidas disponíveis para combatê-las.
- Destaca-se que, a despeito do esforço em se prever ações em face da observância de falhas durante o pleito eleitoral, até o presente momento, salvo melhor juízo, não foi possível visualizar medidas a serem tomadas em caso da constatação de irregularidades nas eleições. Nesse diapasão, propõe-se a previsão e divulgação antecipada de consequências para o processo eleitoral, caso seja identificada alguma irregularidade - diz trecho do relatório dos militares.
O TSE respondeu que o voto eletrônico "possui mecanismos para a recuperação", em caso de recontagem. E que as medidas contra as irregularidades "encontram previstas na legislação eleitoral pátria”.
Entre as sugestões das Forças Armadas, estava o aperfeiçoamento do "Boletim na Mão", para que permitisse o arquivamento de vários Boletins de Urna e os totalizassem em tempo real com os QR-CODE.
Mas, ao que parece, o TSE deseja a presença dos militares apenas como observador mesmo e não como avaliador.
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