Falso médico também se fingia de pastor e até de namorado para enganar mulheres

Gerson Lavísio, de 32 anos, atuava como médico na principal rodovia do país, a Presidente Dutra, em São Paulo. 

Para trabalhar na Medicina, ele usava o CRM de um médico já falecido e tinha até um diploma fraudado. 

A farsa veio à tona, ano passado, quando ele foi contratado por um hospital e, ao apresentar o CRM, ficou constatado que se tratava de outro médico ainda vivo. Ele foi preso e liberado em seguida.

Em 2022, ele foi pego novamente exercendo a profissão irregularmente. Como médico de urgência e emergência na Dutra, os colegas passaram a desconfiar da atuação dele. É que o rapaz "se enrolava" em procedimentos simples demais e até determinou a amputação de uma vítima.

- A conduta que ele tomava não era de um médico. Por exemplo: quando é problema de coluna, a gente tem que aplicar um analgésico ou até mesmo um remédio via oral, mas o que ele fez? Ele aplicou um calmante 10mg na veia. O usuário ficou desfalecido. Já não estava nem andando mais. E também teve um paciente que precisou ser suturado. Ele fez a sutura, mas os pontos que ele fez estavam todos irregulares. Ele não conseguia fazer o laço do ponto. E fez tudo errado - contou, assustado, uma testemunha.

Para conseguir dinheiro, a polícia disse que Gerson fazia qualquer coisa: atuava como falso pastor e também falso namorado. Em ambos os casos, pedia dinheiro, doações e depois sumia.

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