Presidente do Peru será investigado por traição à pátria
O presidente do Peru, o esquerdista Pedro Castillo, que foi empossado no cargo em julho de 2021, será investigado por traição à pátria; depois que ele afirmou que ia "dar para a Bolívia uma saída para o mar".
O Congresso peruano aprovou, nesta segunda-feira (28), por 9 votos a favor e 8 contra, uma subcomissão para investigar o caso.
Bolívia e Paraguai são os únicos países da América Latina que não têm acesso ao mar. Os bolivianos perderam o trecho de terra que acabava no Oceano Pacífico no século XIX, durante a Guerra do Pacífico. Mas, o sindicalista nutre um desejo de ajudar os "hermanos" a conquistar novamente livre trânsito marítimo; mas, para isso, terá que consultar a população perunana antes.
- Agora, vamos chegar a um acordo. Vamos consultar o povo. Se os peruanos concordarem… Devo ao povo, nunca faria coisas que o povo não quer - alegou Castillo.
E esta não é a única polêmica em que o esquerdista está envolvido. A empresária Karelim López denunciou ao Ministério Público que há uma organização criminosa dentro do governo do sindicalista e, por isso, novos pedidos de impeachment foram protocolados contra ele.Dois meses após a posse, Castillo já tinha uma lista longa para explicar ao parlamento do seu país. Pois, com a saída do Primeiro-Ministro, Guido Bellido, segundo a legislação peruana, todos os outros ministros também são obrigados a deixar os cargos e, assim, o sindicalista conseguiu substitui-los por outros a seu favor.
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