Noblat, pernambucano, debochou de um nordestino como vice de Bolsonaro

Na sexta-feira (18), o jornalista Ricardo Noblat, de 72 anos, nascido em Recife, Pernambuco, escreveu uma matéria para o canal "Metrópoles" com o seguinte título:

- Só pode ser piada: um sanfoneiro nordestino para vice de Bolsonaro - escreveu o polêmico comunicador.

A frase saltou aos olhos de quem lia porque era um claro preconceito e deboche contra o povo do Nordeste do qual Noblat também, por incrível que pareça, faz parte.

Por mais que ele tenha dito, logo no início do texto, que a crítica não tinha um teor discriminatório contra o povo da sua região; ficou evidente que se tratata de preconceito, sim, contra os nordestinos.

Aliás, por que um nordestino, orgulhoso de sua região e do desenvolvimento dela, não pode ser vice-presidente do país?

Noblat tentou, tentou e não identificou razão nenhuma. Por fim, teve que se contentar em dizer que não achava o Ministro do Turismo, Gilson Machado, lá grande coisa como músico. Até aí, tudo bem. O problema foi quando ele finalizou dizendo que, "de cada 10 votos, hoje, no Nordeste, Lula tem sete, e Bolsonaro menos de três, segundo as mais recentes pesquisas eleitorais."

Sei não...

De acordo, com o "olhômetro" do povo, Bolsonaro foi bem recebido em todos os Estados nordestinos pelos quais passou. Melhor: Bolsonaro foi ovacionado em todas as regiões do Brasil, até em território índigena... Até mesmo nos Emirados Árabes e na Rússia! Também não seria para menos: o atual presidente concluiu a transposição do Rio São Francisco, a obra mais esperada pelo povo do Nordeste.

Acredito que, se Gilson Machado viesse candidato presidente do Brasil, até ele ganhava de Lula (PT). Pois, ele sim, como ministro de Estado desde dezembro de 2020, fez mais pelo Nordeste que o PT em 16 anos de governo.

A pasta investiu R$ 805,9 milhões, com a entrega de 734 obras. Em 2021, também foram iniciadas outras 355 obras de infraestrutura turística com recursos do MinTur em todo o País. Humilde, Machado destaca:

- Continuaremos na nossa tarefa de respeitar os recursos dos pagadores de impostos: não temos a vaidade da paternidade da obra, mas o compromisso com a entregas que voltam para o uso da população - afirmou o nordestino porreta.

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