Casos de HIV entre atores pornô fazem indústria brasileira paralisar as atividades
Três atrizes pornô foram diagnosticadas com HIV em São Paulo e os resultados dela acenderam um alerta para a indústria pornô no Brasil.
Na verdade, não só o alerta foi aceso como o freio acionado. As filmagens no Estado paulista, principal nicho desse mercado, foram paralisadas porque os próprios atores reconheceram que os colegas têm compartilhado exames fora do tempo hábil e que, por isso, não seria mais possível atuar sem camisinha. Sim! Eles faziam as cenas sem o preservativo e, muitas delas, de sexo grupal.
Agora, as atividades deram uma "segurada" nas filmagens porque os atores se dizem apavorados com a positivação dos colegas de trabalho. Mas, os empresários da área, como Fábio Silva, que é dono da produtora HardBrazil, avisa: não vai deixar de filmar sem os preservativos porque, segundo ele, lá fora, "ninguém compra se tiver camisinha".
Ricardo Molina, um dos maiores especialistas em contaminação pelo vírus HIV, alerta:
- Um exame negativo para HIV não tem grande valor quando realizado recentemente. Uma pessoa pode estar infectada e apresentar resultado negativo. A positividade ocorrerá após duas semanas ou mais - explicou.
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