Inquérito de ataque hacker não estava sob sigilo, conclui sindicância da PF

A Corregedoria da Polícia Federal vinha investigando há meses se o inquérito do órgão sobre o ataque hacker sofrido no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2018, estava realmente sob sigilo quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou informações em sua live e concluiu que não.

O delegado do caso era Victor Feitosa Neves Campos. Foi ele quem entregou o inquérito ao deputado federal Filipe Barros, pois, até aquela data, não estava sob sigilo. A etiqueta de sigiloso foi colocada após a live do presidente.

Em 4 de agosto do ano passado, Bolsonaro, acompanhado de Barros em live, divulgou a existência do inquérito e alertou a população de que as urnas eletrônicas brasileiras poderiam ser fraudadas, sim.

No dia 9 de agosto, os ministros do TSE, sob o comando de Luis Roberto Barroso, alegaram que o presidente cometia crime e justificaram que os dados não poderiam ter sido vazados porque a investigação era sigilosa.

Tanto a corregedoria da PF quanto a Advocacia-Geral da União (AGU) comprovaram que a Corte eleitoral não estava certa.

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