Justiça determina que Twitter preserve a conta de mãe de Bruno Graf
A Justiça de Santa Catarina mandou o Twitter preservar a conta e os conteúdos postados por Arlene Graf. Ela é mãe do advogado Bruno Graf, que morreu aos 28 anos de idade, em agosto de 2021, em virtude dos efeitos colaterais provocados pela vacina contra a Covid-19, a AstraZeneca.
Desde que o filho faleceu, dias após tomar o imunizante, Arlene usa as redes sociais para alertar as pessoas sobre os riscos dos fármacos. Porém, como esse é um tema proibido por plataformas, ela tem o perfil bloqueado, impedido de postar mensagens ou até mesmo invisível para os internautas em várias mídias.
No início de janeiro deste ano, por exemplo, o Twitter derrubou a conta de Arlene alegando que ela "violava as regras" da plataforma. Esta semana, porém, a 3ª Vara Cível de Blumenau determinou que a big tech armazene todos os dados referentes à conta de Arlene na plataforma até sentença final do processo; quando, se ela ganhar a ação, a rede social deverá devolver a conta e todo o conteúdo dentro dela.
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