Mesmo após críticas de Quaquá e Lula, Dilma desmente boatos de briga: "Nossa relação é inabalável"
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) rebateu, neste sábado (5), as críticas de que ela e o ex-presidiário Lula, maior expoente do Partido dos Trabalhadores, não se falavam mais.
- Não me sinto isolada pelo Partido dos Trabalhadores. Não adianta quererem fazer intriga entre mim e o presidente Lula. Nossa relação de confiança já foi testada inúmeras vezes e é inabalável - alegou, acrescentando que não pretende se candidatar a nenhum cargo político.
A bandeira de paz levantada por Dilma difere da atitude do "companheiro". Lula vem criticando o governo de Dilma desde 2015. Em outubro de 2021, por exemplo, em entrevista à Rádio Grande FM, em Dourados-MS, ele disse que a petista tinha adotado "política de exoneração exagerada" e que, "quando tentou corrigir, já tinha uma figura chamada Eduardo Cunha (ex-presidente da Cãmara), que começou a lançar pautas-bombas" a impedindo de governar, segundo ele.
Em chapa a ser lançada em março deste ano para a presidência, Lula preferiu chamar Geraldo Alckmin, do PSDB, para ser seu vice do que convocar Dilma. Para ele, a amiga "não tem a paciência para lidar com a política" de que é preciso para sentar em cargos públicos poderosos.
A opinião de Lula é compartilhada pelo vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Washington Quaquá, que, em dezembro do ano passado, também opinou sobre o que achava da colega e revelou:
- A Dilma é ex-presidente e tem o papel dela. Mas, do ponto de vista eleitoral, não - disparou.
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