Barroso elogia eleições em Portugal, mas lá o voto é manual
Esta semana circulou nas redes sociais um tuíte de 31 de janeiro deste ano, em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e também atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso, elogia o sistema eleitoral de Portugal; onde esteve para observar o pleito.
Na ocasião, o magistrado disse:
- Em Portugal, como observador das eleições, vi um show de organização e democracia. Pesquisas indicavam empate técnico, mas o Partido Socialista obteve maioria absoluta. Ninguém questionou o resultado. Um exemplo de respeito e civilidade para o mundo - escreveu no Twitter, antecipando que o resultado das urnas pode ser diferente do que as pesquisas indicam no Brasil.
Crítico ferrenho à impressão do voto eletrônico no país, o post de Barroso chamou a atenção dos internautas porque, em Portugal, o voto é em cédula de papel que o eleitor escreve manualmente o nome do seu candidato com caneta que ele mesmo leva.
Nas redes sociais, a postagem do ministro foi censurada por parlamentares que lutavam pela adesão do voto impresso em território brasileiro. O deputado federal Carlos Jordy publicou:
- Por que será que ninguém questionou, Barroso? - indagou, com uma foto do eleitor português depositando o voto escrito na urna.
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