URGENTE: AGU desmascara STF e diz o que acha de inquérito sigiloso
A advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou documento para o Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira (28), rebatendo a afirmação de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) havia divulgadodados sigilosos do inquérito da Polícia Federal que apurava o ataque hacker sofrido pelo sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), durante as eleições de 2018.
A AGU argumentou ao ministro Alexandre de Moraes, que determinou a realização de depoimento presencial de Bolsonaro em sede da PF de Brasília, que o inquérito sequer estava sob segredo de justiça quando o chefe do Executivo falou sobre o caso em live de agosto de 2021.
- O sigilo tão-somente restou decretado posteriormente à realização da live (04/08/2021) - afirmou o órgão.
- Indagado se referido inquérito constava no sistema de polícia judiciária da Polícia Federal com a etiqueta ‘sigiloso’, respondeu QUE NÃO CONSTAVA. Que desde a sua instauração não foi cadastrado tanto no sistema SISCART, quanto no Epol a etiqueta ‘sigiloso' - afirma a oitiva do delegado Victor Neves Feitosa Campo, feita em agosto do ano passado.
Era Victor quem cuidava do investigação do ataque hacker, até então. Ele foi afastado do caso por Moraes, em agosto de 2021, dias antes do delegado realizar a oitiva.
Os documentos sobre todas essas interferências e o depoimento de Campo foram anexados ao recurso da AGU.
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