Após fala de Lula criticando a Petrobras, ações da estatal despencam e barra até fase de altas da Bolsa
O consultor político americano Steve Bannon já tinha alertado autoridades de todo o mundo: "as eleições do Brasil são uma das mais esperadas e importantes dos últimos tempos". O republicano tinha razão. Os olhos do planeta estão atentos em quem vai vencer a disputa de um dos países que menos sofreu com a crise econômica deixada pela pandemia da Covid-19. Por isso, quando o ex-presidente e ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cujas pesquisas garantem estar em primeiro lugar na disputa, abre a boca para falar de economia e do futuro do Brasil, o mercado surta.
Na sexta-feira (28), ele concedeu entrevista à Rádio Liberal, do Grupo Liberal, filiada da Rede Globo no Pará, e comentou sobre o que faria com a Petrobras, a estatal que o PT quase "quebrou" durante os anos em que o partido esteve no poder e que foi, exaustivamente, investigada pela operação da Polícia Federal, a "Lava jato".
- A minha preocupação não é com acionista de Nova Iorque. A minha preocupação é com o povo brasileiro. Não temos que estar preocupados com o lucro. Por que, ao invés de pagar dividendos para acionistas, a gente não investe em refinarias? - divagou.
As palavras do petista fizeram o mercado ficar apavorado. Como resultado, as ações da Petrobras caíram 4%, mesmo com o petróleo brent em alta de 0,9%, a 88,9 dólares o barril.
Os investidores e acionistas sabem que a política de preços e de dividendos da Petrobras é um dos pilares da companhia. Eles conhecem bem o que o esquerdista pensa sobre o assunto e sobre a estatal. Mas, claro, o mercado pira só de imaginar o que um novo Governo do PT faria, se comandasse novamente o Brasil.
Depois das declarações de Lula, o Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,62% e o dólar caiu 0,62%, a 5,389 reais. Mas, isso não é nada: em abril de 2020, Lula chegou a dizer que o ideal para o Brasil vencer os resultados econômicos da pandemia do coronavírus seria "imprimir mais dinheiro e cobrar os mais ricos". Exatamente, o que tem feito a Argentina e a Venezuela.
- Se o governo produzir dinheiro novo, ele não vai aumentar sua dívida. Ele vai alargar apenas sua base monetária. É um dinheiro que ele que está fazendo e que pode aplicar em obras que serão ativos, produtivos amanhã - sugeriu.
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