Pai de Henry Borel vai ser assistente de acusação no processo sobre a morte do filho
O engenheiro Leniel Borel pediu e a juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do TJ-RJ, acatou ele atue como assistente de acusação no processo que trata da morte do filho dele, Henry Borel, 4 anos, quando estava aos cuidados da mãe, a professora Monique Medeiros, e do padrasto, o vereador e médico, Dr. Jairinho, no dia 8 de março.
A magistrada ressaltou que o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MPRJ) concordou com a inclusão do pai da vítima na ação. A data do julgamento ainda não foi marcada pela Justiça.
Relembre o caso
Henry Borel vivia uma rotina de agressões por parte do padrasto e omissões por parte da mãe. Ele foi dado como morto no dia 8 de março e, enquanto os parentes da criança recebiam a notícia, Dr. Jairinho tentava conseguir com a diretoria do hospital um atestado de óbito com as causas verdadeiras omitidas.
O vereador chegou a dizer para o pai de Henry que ele “devia seguir em frente e esquecer” o que aconteceu.
A versão de que o menino caiu da cama desandou quando o laudo de necropsia no corpo do garoto constatou que ele tinha vários hematomas, que não coincidem com queda.
Jairinho e Monique foram presos no dia 8 de abril, um mês após a morte de Henry. Ambos negam as acusações.
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