Nem no velório da mãe, Moraes dá trégua a Bolsonaro
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) enterrava a mãe em Eldorado, interior de São Paulo, nesta sexta-feira (21), o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, acatava um pedido do Partido dos Trabalhadores (PT), de Lula, para que o chefe do Planalto se manifestasse em até 48 horas sobre suposta propaganda eleitoral antecipada.
De acordo com o PT, Bolsonaro teria praticado propaganda antecipada em favor de sua reeleição e negativa em relação ao petista, ao afirmar em conversa com apoiadores que Lula no poder seria o mesmo que "reintegrar o criminoso à cena do crime". A legenda também pede o pagamento de multa no valor de R$ 25 mil.
No mesmo dia em que Bolsonaro participava, bastante abatido, da despedida fúnebre de Dona Olinda, a Justiça brasileira estipulava apenas 48 horas para que ele se explicasse em face das acusações que lhe eram proferidas. Bem diferente do que ocorreu em março de 2019, quando autoridades e partidos aliados do PT pressionaram o Poder Judiciário para que Lula pudesse participar do enterro do neto, Arthur Lula da Silva, de 7 anos, por entender que o momento era delicado e que ele estaria ali "como pai e avô".
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