Kim Jong-Un proíbe K-pop na Coreia do Norte e diz que ritmo é um "câncer vicioso"
O ditador norte-coreano, Kim Jong-Un, proibiu o país de consumir o grupo K-pop, uma espécie de estilo musical que está presente no mundo inteiro com grandes sucessos.
O ritmo chegou à Coreia do Norte e incomodou Kim Jong-un, de 37 anos.
O líder comparou a música da Coreia do Sul a um "câncer vicioso". Segundo ele, o k-pop corrompe "trajes, estilos de cabelo, discursos e comportamentos" da juventude de seu país.
O ditador ficou tão desconfortável com o estilo dos meninos do grupo que pretende eliminar da sociedade norte-coreana qualquer influência da cultura pop sul-coreana.
A música atravessou a fronteira dos países por meio de pen-drives.
Em dezembro do ano passado, Kim chegou a aumentar a punição para quem for flagrado consumindo qualquer tipo de entretenimento relacionado a K-pop em locais de trabalho: até 15 anos de prisão para os contraventores.
O infrator ainda pode pegar dois anos de trabalho forçado para quem falar, escrever ou cantar no "estilo sul-coreano" e até pena de morte para contrabandista. E, nas mídias estatais, o Governo disse que, se a disseminação não for controlada, a influência pode fazer o país "desmoronar como uma parede úmida".
A Coreia do Norte controla tudo o que a população consome, mas um contrabandista disse:
- Os jovens acham que não devem nada a Kim Jong-un. Ele precisa reafirmar seu controle ideológico sobre a juventude se não quiser perder a base para o futuro do governo dinástico de sua família -, disse Jung Gwang-il, diretor de uma rede de contrabando de K-pop para a Coreia do Norte, em entrevista ao New York Times.
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