Uber Eats anuncia fim das atividades após esquerda aprovar direitos trabalhistas a entregadores
A Uber Eats anunciou o fim das atividades no Brasil após deputados do PSOL e do PT conseguirem aprovar o PL 1665/2020, cuja autoria é dos parlamentares Ivan Valente (PSOL/SP), Luiza Erundina (PSOL/SP), Marcelo Freixo (PSOL/RJ), Fernanda Melchionna (PSOL/RS), David Miranda (PSOL/RJ), Sâmia Bomfim (PSOL/SP), Áurea Carolina (PSOL/MG), Edmilson Rodrigues (PSOL/PA), Maria do Rosário (PT/RS) e Talíria Petrone (PSOL/RJ).
O Projeto de Lei obriga as empresas a contratarem seguros para cobrir acidentes pessoais, invalidez permanente ou temporária e morte do entregador. O texto também sugeria que as plataformas entregassem comida aos colaboradores, mas esse trecho foi vetado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sancionar a nova regra.
A categoria, no entanto, ficou dividida com relação à eficácia da medida proposta pelos parlamentares de oposição. Primeiro, porque só tem vigência durante o período de pandemia da Covid-19 (que, por sinal já está aliviando) e, seegundo, porque os motoristas de aplicativo temem desemprego em massa.
A Rede iFood se manifestou sobre o caso e defendeu o debate público que "presume flexibilidade para os entregadores atuarem em defiferentes plataformas"; já que o texto dos esquerdistas não contemplou essa situação.
A Uber Eats, entretanto, achou melhor encerrar logo o trabalho no país.
Nas redes sociais, o investidor do mercado financeiro Leandro Ruschel lamentou a aprovação e disse:
- O que é melhor: um monte de direitos sem emprego ou emprego com menos direitos? - questionou.
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