"Maricoin", a criptomoeda gay, só será comercializada em estabelecimentos que assinem "manifesto de igualdade"
A Espanha lançou, na sexta-feira (31), no último dia do ano passado, a primeira criptomoeda desenvolvida para o público LGBT. Os patrocinadores disseram que esse era um projeto em andamento desde 2017 e muito aguardado.
Foi batizada de Maricoin, que é a união das palavras maricón (gay, em espanhol) e coin (moeda, em inglês).
A moeda virtual comeca a ser negociada já neste ano de 2022, o mercado LGBT espera que os empresários do ramo negociem entre si e realizem eventos, utilizando apenas a Maricoin como pagamento para fortalecer o grupo.
- Já que movemos esta economia, por que nossa comunidade não deveria lucrar com isso, em vez de bancos, seguradoras ou grandes corporações que, muitas vezes, não ajudam as pessoas LGBTQ+?", explicou Juan Belmonte, um cabeleireiro de 48 anos, que é cofundador do grupo.
A criptomoeda só será aceita em estabelecimentos comerciais que assinem um "manifesto de igualdade" em prol da comunidade LGBTQIA+.
- Os estabelecimentos que aceitarem nossa moeda serão listados em nosso mapa, que funcionará como um guia LGBTQ+ para quem visita qualquer cidade do mundo - acrescenta Francisco Álvarez, outro fundador da Maricoin.
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