Assassinatos de trans e travestis caem quase 25% em um ano

Os dados são da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). A entidade divulgou os números de 2019 e constatou que eles caíram, se comparados a 2018. A instituição vai além e afirma que se os índices forem comparadados a 2017, o saldo positivo é ainda maior.

Por exemplo: em 2017, morreram 179 pessoas trans. Em 2018, foram 163 e em 2019, 123. Isso quer dizer que, de 2019 a 2018, as mortes da população LGBT despencaram 24,5%, de acordo com a Antra e ONGs que fazem a defesa dos direitos dos homossexuais.

Assim, o Brasil passou do 55º lugar de 2018 para o 68º em 2019 no ranking de países seguros para a população LGBT.

Em 2020, no entanto, durante a pandemia da Covid-19, os casos aumentaram drasticamente. Em apenas dois meses, o Brasil apresentou 90% de crescimento no número de assassinatos em relação ao mesmo período do ano anterior, de 20 para 38 notificações de mortes. A Antra acredita que os homicídios cresceram em virtude do isolamento social a que a população brasileira foi submetida.

- Entre as ações e recomendações que temos feito até aqui, estão o lançamento de diversas cartilhas, entre elas sobre como agir em casos de violência LGBTIfóbica, além de dicas de prevenção para profissionais do sexo durante o período do COVID-19, e recomendações sobre como agir em casos de violência doméstica neste período de isolamento social - explicou a entidade.

Os dados de 2021 ainda não foram fechados.

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