"Em alguns momentos, a agência interviu", diz Tarcísio sobre Itapemirim
O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, comentou sobre o cancelamento de voos pela recém-formada empresa aérea Itapemirim e disse que o fato foi grave.
A Itapemirim, que atua há décadas no transporte rodoviário e ampliou seu rol de produtos para o setor aéreo, esta semana, simplesmente, retirou todos os funcionários dos guichês de atendimento no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e causou uma confusão generalizada. Os clientes, pegos de surpresa, tiveram que dormir dias no local esperando ser realocados em voos de outras companhias porque a empresa não dava retorno aos passageiros.
A Secretaria Nacional do Consumidor já notificou a Itapemirim a esclarecer - em 24 horas - as razões que levaram a empresa a suspender temporariamente as atividades e avisou que, caso o dano não seja reparado aos clientes; será aplicada sanção administrativa à empresa.
O Procon-SP também se manifestou e cobrou explicações sobre a paralisação. A companhia poderá ser multada em até R$ 11 milhões. O órgão e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) querem que os consumidores sejam reembolsados imediatamente.
Tarcísio disse que até a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) teve que intervir em alguns momentos e impedir que a Itapemirim continuasse vendendo passagens além da sua capacidade de viagens.
- Em alguns momentos, quando se pensou em vender mais passagens, a agência interviu. Se não houvesse essa intervenção, o problema poderia ser mais grave. A agência agiu como deveria agir, não é a primeira vez, infelizmente, que passamos por isso - afirmou.
Quarenta e seis mil passageiros foram prejudicados. Destes, 25 mil já foram reembolsados ou transferidos para outras companhias.
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