Bolsonaro explica por que indicaria mais dois ministros evangélicos ao Supremo
O presidente Jair Bolsonaro (PL) respondeu, nesta terça-feira (7), por que indicaria mais dois ministros evangélicos ao Supremo Tribunal Federal (STF).
- Como ele, André, disse: a Bíblia será a Constituição. E, para quem é evangélico, cristão, a Constituição é a Bíblia - explicou, acrescentando que um magistrado crente tem um claro compromisso ético de honrar pela Carta Magna.
A declaração foi dada durante a a assinatura de contratos referentes ao Leilão 5G realizado pelo Ministério da Comunicações, sob o comando de Fábio Faria.
Bolsonaro disse já ter mais dois ministros em vista para as cadeiras de Ricardo Lewandowski (maio de 2023) e Rosa Weber (outubro de 2023), que se aposentam nos próximos anos. São eles: o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Raimundo Carreiro, são os nomes mais cotados.
O bispo Robson Rodovalho, fundador da igreja Sara Nossa Terra, disse, em entrevista a O Globo, que o presidente Bolsonaro corrigiu um "erro histórico" porque na Suprema Corte ainda não existia um magistrado desse campo religioso.
- Deveríamos ter, pelo menos, dois ou três ministros evangélicos ou do segmento cristão na Corte. Digo cristãos praticantes, porque, é claro, que há hoje no STF excelentes ministros compartilhando valores da família. Mas, o discurso de abertura de espaço para minorias na sociedade acabou ofuscando o tamanho da maioria. O presidente Bolsonaro enxergou isso e fez a correção histórica.
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