Amigo de ditadores, Papa critica governos “não democráticos”

06/12/2021 às 13:55 Mundo

O Papa e Nicolás Maduro, da Venezuela (CRÉDITO: REPRODUÇÃO)
A viagem do Papa Francisco à Igreja Ortodoxa da Grécia tem dado o que falar. Neste sábado (4), em discurso mais político, ele disse que tem notado um retrocesso da democracia em várias partes do planeta.
O religioso está no país tentando unir a Igreja Católica à Igreja Ortodoxa Oriental, desde que ambas se dividiram em 1054, durante o Grande Cisma.

O Papa com Raul Castro, de Cuba (CRÉDITO: REPRODUÇÃO)
Ele culpou o populismo e o “distanciamento das instituições” para a suposta derrocada democrática.
- Não se pode deixar de constatar com preocupação como hoje, não apenas no continente europeu, se registra um retrocesso na democracia - disse Francisco, no país onde nasceu a democracia.
- O autoritarismo é expedito (diligente) e as promessas fáceis propostas pelo populismo mostram-se atraentes -

Fidel Castro e o Papa (CRÉDITO: REPRODUÇÃO)
E acrescentou:
- Em diversas sociedades, preocupadas com a segurança e anestesiadas pelo consumismo, o cansaço e o mal-estar levam a uma espécie de ceticismo democrático - completou.

Papa com Evo Morales, da Bolívia (CRÉDITO: REPRODUÇÃO)
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