A prisão do cantor Belo
Nesta quarta-feira (17), o cantor Belo foi preso pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, durante a operação ‘É o que eu mereço’.
A operação, cujo nome faz referência a uma das músicas do cantor, investiga a realização de um show no sábado (13), no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro, apesar das proibições impostas em razão da pandemia da Covid-19.
O evento, realizado em uma escola estadual do Parque União, o Ciep 326 – Professor César Pernetta, não foi liberado pelas autoridades sanitárias. A polícia também investiga a invasão ao colégio, cujas salas de aula foram utilizadas como camarotes.
Ao ser conduzido ao DCOD, o cantor afirmou que "precisa saber o que está acontecendo enquanto achar que cantar e fazer música é crime"
Com a abertura do inquérito, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão, sendo um deles na produtora Série Gold, onde foram apreendidos equipamentos, aparelhagem de som, documentos e veículos.
Já o mandado cumprido na casa de Belo resultou na apreensão de dinheiro e duas pistolas.
A assessoria de imprensa do cantor ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas a esposa de Belo, a modelo Gracyanne Barbosa, usou sua conta no Instagram para defender o marido, declarando que Belo "chega pela porta de trás nos locais de shows, vai direto ao camarim e entra no palco. Só em cima dele tem o contato e a noção do público", e afirmou que o cantor sempre cumpre as normas e testa a equipe contra a Covid-19:
"Ele se preocupa com aglomerações e sempre reivindica quando se burla alguma regra deixando ele ou seus fãs em risco", escreveu ela
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