EUA investigam síndrome misteriosa que atingiu espiões e diplomatas de alto escalão
Relatos apontam "ataques" a poucos metros da Casa Branca
O governo dos Estados Unidos está investigando a causa de uma síndrome misteriosa que vem atingindo seus funcionários, entre diplomatas, espiões e integrantes de tropas militares.
Ao todo, já foram relatados mais de 130 casos, que vem ocorrendo desde 2016.
As vítimas relatam uma série de sintomas, como dor e pressão na cabeça, acompanhadas de um ruído penetrante. A suspeita é de que se trate de um ataque por sinais de micro-ondas dirigidos, capazes de bagunçar o sistema nervoso e provocar graves lesões cerebrais.
A teoria é reforçada pelo relato de algumas vítimas de que teriam conseguido parar de sentir os sintomas ao mudar de sala, voltando a senti-los ao retornarem à posição original.
A síndrome recebeu o nome de "Síndrome de Havana", já que os primeiros relatos dos sintomas foram registrados por funcionários da Embaixada americana em Cuba, há cinco anos. A partir de então, relatos semelhantes ocorreram na Rússia e na China.
Porém, relatos de dois casos de novembro de 2020, e que só vieram à público agora, que teriam ocorrido a poucos metros da Casa Branca, com dois funcionários do Conselho de Segurança Nacional, são os que estão causando maior comoção, já que estão sendo vistos como uma mensagem ao governo americano, de que é possível atingir qualquer um, inclusive o presidente.
Rússia, China e Cuba já se pronunciaram e negam a responsabilidade pelos ataques.
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