Homem que financia defesa de Adélio Bispo diz que o faz por “amor ao próximo”
Pedro Possa, um dos advogados de defesa do ex-psolista Adélio Bispo, que tentou matar o presidente da República, Jair Bolsonaro, durante as eleições de 2018, disse, nesta sexta-feira (12), que o financiador dos honorários advocatícios o faz por "amor ao próximo" e que gostaria de ser mantido em anonimato sua identidade.
- É uma pessoa ligada a ele (Adélio) religiosamente. Eu não sei a identidade dela, só o doutor Zanone (Muriel, que está à frente da defesa do caso) que sabe, teve contato com ela. Mas não há mandante, um financiador, ninguém que tinha conhecimento prévio dessa ação perpetrada pelo Adélio. Somente ao saber da facada é que ele se dispôs a ajudá-lo por uma questão de amor ao próximo, vamos assim dizer - alegou, astutamente.
As investigações sobre a tentativa de homicídio de Jair Bolsonaro já se arrastam, surpreendentemente, por mais de três anos. Mas, recentemente, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) decidiu quebrar os sigilos bancário, fiscal e telemático de investigados; o que pode fazer com que o inquérito seja retomado.
Ao saber que o processo de averiguação poderia prosseguir, a defesa de Adélio voltou a conceder entrevistas para a grande mídia brasileira, explicando que o financiador seria um religioso e que Adélio, na verdade, seria um pobre coitado com transtornos psiquiátricos.
Os advogados do ex-psolista ainda argumentam que Bispo agiu sozinho, como um “lobo solitário”.
- Segundo nosso psiquiatra, nomeado pela defesa, esse transtorno faz a pessoa exagerar normalmente em três assuntos na vida: política, religião e futebol -
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