PCC cria “coquetel” com cocaína e viagra para matar rivais em prisões
A morte de um preso no final de outubro passado, na Penitenciária 2, de Presidente Venceslau (SP) trouxe um alerta para as autoridades: o PCC tem usado o “gatorade”, uma conhecido “coquetel da morte” com cocaína, viagra e água para matar desafetos por overdose.
E pior é que o fato não é novo: desde os anos 2000 a prática já é utilizada em substituição às facadas e enforcamentos que eram comuns nos “tribunais dos crimes”.
Na cela onde o preso foi encontrado, havia 5,14 g de cocaína, 8,11 g de maconha, 14 comprimidos de cor azul, 20 de cor branca e quatro de cor verde. Todos os comprimidos seriam estimulantes sexuais.
O “Gatorade”, além de matar em 30 minutos, evita que os demais presos sejam criminalizados porque dá a ideia de que foi acidental.
O viagra, misturado à cocaína, pode provocar falência cardíaca. Uma mistura fatal para substituir os “tradicionais mata-mata”.
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