STF e PGR decidirão se Alcomlumbre será investigado em caso de “Rachadinhas”
O Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria Geral da República (PGR) vão decidir, ainda nesta semana, se investigam o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) por denúncias de “rachadinha”, quando um parlamentar fica com parte do salário do seu assessor.
Ao menos, seis “funcionárias” delataram Alcolumbre em matéria da Revista Veja. Elas contaram ter sido “contratadas” pelo gabinete do congressista apenas para assinar o contracheque com o valor total do salário que, geralmente, variavam de R$ 9 a R$ 14 mil. A fraude vem ocorrendo desde 2016 e elas teriam direito a apenas uma pequena porcentagem do holerite, que nunca passava do R$ 1 mil.
No site do Senado Federal, consta que as “fantasmas” receberam na sua integralidade os salários em cargos comissionados. Mas, mesmo assim, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) protocolou notícia-crime no Supremo e o Podemos, de Álvaro Dias, pediu o afastamento imediato do senador da presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da casa.
Caso o STF não arquive a investigação, a PGR irá analisar se há elementos suficientes para penalizar o parlamentar.
- Meu salário era acima dos R$ 14 mil, mas eu só recebia R$ 900. Eles ficavam até com a gratificação natalina. Na época, eu precisava muito desse dinheiro. Hoje, tenho vergonha disso - relata a “funcionária-fantasma” Érica Almeida Castro, de 31 anos.
David Alcolumbre disse que tudo não passa de “questão política” em virtude de ainda não ter agendado a sabatina do Advogado-Geral da União (AGU), André Mendonça, no Senado. O ex-Ministro da Justiça foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro ao cargo de ministro do Supremo, em julho deste ano, e, desde então, espera o presidente da CCJ marcar o evento.
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