Linguagem neutra é benefício para apenas 1,2% da população brasileira
A Associação Brasileira de Dislexia (ABD) - que representa 15% da população brasileira (32 milhões de brasileiros) – anda preocupada com a possibilidade de qualquer mudança na língua portuguesa. É que as alterações no idioma acertam “em cheio” os disléxicos. Isso porque quem sofre com a doença, por si só, já sente muita dificuldade de leitura, escrita e soletração. Com a linguagem neutra, o problema só tende a piorar.
As alterações propostas no português contemplam apenas 1,2% da população brasileira. Ou seja: pouco mais de 2,5 milhões de pessoas que se consideram não binárias (quem não se identifica com os gêneros masculino ou feminino). O problema é que, para incluir as modificações para eles, o entendimento da língua portuguesa dificultaria sobremaneira para mais de 43 milhões de brasileiros.
A professora de português Cíntia Chagas, que é fenômeno da internet com cursinho online e autora de best-sellers, disse que as mudanças propostas pelo público LGBTQIA+ são uma “aberração” porque excluem cegos, disléxicos e aqueles que dependem da linguagem labial para se comunicar.
- O dialeto exclui mais do que inclui. É uma aberração linguística. O que eles ganham com isso? - questionou.
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