PCdoB convoca partidos de oposição para manifestação contra Bolsonaro agendada para novembro
No que depender da vice-governadora de Pernambuco e presidente do PCdoB, Luciana Santos, a oposição ao Governo do Presidente Jair Bolsonaro não passará a mesma vergonha que ocorreu com o Movimento Brasil Livre (MBL), em outubro; quando convocaram atos contra o Governo Federal e tiveram pouquíssimo engajamento, não só de políticos quanto de público.
Por isso, a comunista organiza com outros partidos de oposição um grande protesto contra o chefe do Executivo entre os dias 15 e 20 de novembro e, para ter uma boa adesão, ela defende uma ampla aliança entre as legendas.
- É lamentável esse ambiente radicalizado entre nós. Eu acho que as nossas diferenças existem, mas muitos atores na política têm procurado aproximação, em fazer que essas diferenças não se sobreponham ao nosso objetivo principal, que é mudar essa agenda tão nefasta para o Brasil. Acho que temos mais coisas que nos unem do que nos dividem. E o esforço do PCdoB é para que aumente a convergência para nosso projeto de país - afirmou.
Além dos atos contra Bolsonaro no mês que vem, ela acredita que a oposição ainda fará um “rebuliço no arranjo de forças políticas no Brasil” para as eleições de 2022.
- Não temos definição ainda de candidaturas para 2022. Nas conversas que temos com Lula e com o PT, o próprio Lula ainda não assume, embora há movimentação e a própria elegibilidade de Lula rearrumou muito o tabuleiro da política para 2022 no Brasil - avaliou.
E acrescentou:
- Mas ainda é cedo para definir candidaturas - completou.
Luciana Santos comentou sobre o esvaziamento das manifestações de 02 de outubro e disse que as siglas de oposição ao Governo Bolsonaro precisam estar unidas para demonstrar à população brasileira que ainda há uma frente ampla contra o chefe do Planalto.
- (...) Para haver o crescimento, para que essas manifestações tenham uma cara da frente ampla que o Brasil precisa, a gente vai precisar respeitar os contrários. Ter uma convivência democrática. O que não ocorreu no dia 2 de outubro, lamentavelmente -
- Nosso esforço é exatamente persistir na necessidade de a gente juntar todos que se incomodam com Bolsonaro - finalizou.
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