Talibã decapita jogadora de vôlei por não usar véu que cobre o rosto
O grupo terrorista Talibã decapitou uma das principais jogadoras de vôlei de Cabul, capital do Afeganistão. Mahjabin Hakimi, de apenas 18 anos, foi morta no início de outubro por praticar esportes sem o hijab - véu que cobre o rosto das mulheres - e também por ser de origem Hazara, povo da Mongólia muito perseguido pelos jihadistas.
Após condenar a atleta à morte, os extremistas ainda divulgaram as imagens nas redes sociais como forma de manter a “segurança” no país.
O Talibã tomou conta do Afeganistão, em agosto deste ano, depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, determinou a retirada das tropas americanas do país. De lá prá cá, mulheres e cristãos estão sendo, cruelmente, perseguidos pelos extremistas.
Duas atletas conseguiram deixar o país, fugindo. Mas, dezenas estão escondidas esperando o momento certo para escapar do Talibã.
- Todas as jogadoras do time de vôlei e o resto das atletas femininas estão em uma situação ruim. Estão desesperadas e com medo. Elas foram forçadas a fugir e viver em lugares desconhecidos - relatou um treinador, que não quis se identificar.
Desde que os extremistas tomaram o poder, todos os eventos e atividades femininas nas esferas esportivas, políticas, educacionais e sociais foram canceladas. Na semana passada, o governo do Catar em cooperação com a Fifa, fretou um voo para retirar as atletas de Cabul.
- Havia 369 passageiros no voo e mais de 55 pessoas foram evacuadas em coordenação com a Fifa - disse um funcionário, em comunicado.
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