Alcolumbre admite que pretende evitar sabatina de Mendonça até 2023
O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) admitiu a pessoas próximas que não agendou a sabatina do ex-Advogado-Geral da União (AGU), André Mendonça, porque o objetivo dele é mesmo evitar que o ex-Ministro da Justiça do Governo Bolsonaro seja examinado pelos seus pares até 2023.
Se Alcolumbre conseguir realizar seu intuito, a indicação do presidente Jair Bolsonaro perde a validade. Ele sugeriu o nome do pastor evangélico ao cargo de Ministro integrante do Supremo Tribunal Federal (STF) em 13 de julho deste ano. A sabatina e a posse até a vez de Mendonça não demoravam mais que 7 dias corridos, mas o ex-AGU já espera por 3 meses e já é o indicado à Corte a mais aguardar ser ouvido.
Davi Alcolumbre acredita que Bolsonaro não irá se reeleger e, adiando a sabatina de Mendonça, ele fica com a esperança de que o próximo presidente do Brasil escolha outro nome para o Supremo.
Nos corredores do Congresso Nacional, aliados e oposicionistas dizem que o grande impedimento seria em virtude de André Mendonça também ser pastor evangélico. Os outros colegas de Corte supõem que as decisões do ex-Ministro de Saúde seriam muito “enviesadas” pela religião que ele proclama. Mas, aliados do Governo Federal têm um trunfo na manga: disseram que vão obstruir a pauta do Senado; caso a sabatina não seja agendada.
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