Nobel da Paz premia jornalistas que defendem a liberdade de expressão
Os jornalistas Maria Ressa e Dmitry Muratov foram os contemplados com o Prêmio Nobel da Paz de 2021. A titulação ocorreu, nesta sexta-feira (8).
O comitê norueguês explicou que os comunicadores se esforçaram “para salvaguardar a liberdade de expressão, que é uma pré-condição para a democracia e a paz duradoura”.
Ressa é de Manila, nas Filipinas, e tem 57 anos e crítica ao regime do presidente Rodrigo Duterte. O russo Muratov, de 60, dirige um jornal independente na Rússia de Vladmir Putin, chamado Novaya Gazeta.
- O jornalismo livre, independente e baseado em fatos serve para proteger contra o abuso de poder, mentiras e propaganda de guerra – esclareceu Berit Reiss-Andersen, presidente do Comitê Norueguês do Nobel.
E completou que a escolha dos repórteres “tem como objetivo sublinhar a importância de proteger e defender esses direitos fundamentais”.
- Em uma democracia, precisamos alertar todas as pessoas. Essas liberdades estão sendo corroídas diante de nossos olhos. Se você não tem fatos, não pode ter a verdade - defendeu Ressa.
Já a organização de imprensa que Muratov administra disse que o editor-chefe se esforça "há décadas para defender a liberdade de expressão na Rússia em condições cada vez mais desafiadoras".
O Comitê Nobel Norueguês justificou que “o jornalismo gratuito, independente e baseado em fatos serve para proteger contra o abuso de poder, mentiras e propaganda de guerra. O Comitê Norueguês do Nobel está convencido de que a liberdade de expressão e a liberdade de informação ajudam a garantir um público informado. Esses direitos são pré-requisitos essenciais para a democracia e protegem contra guerras e conflitos.”
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