Bolsonaro aceita depor presencialmente no STF para explicar aos ministros se interferiu ou não na PF
O presidente da República, Jair Bolsonaro, aceitou depor presencialmente no Supremo Tribunal Federal (STF); em virtude de um inquérito que apura suposta interferência por parte dele na direção da Polícia Federal (PF).
A Advocacia-Geral da União (AGU), que defende o presidente no processo, comunicou a decisão de Bolsonaro ao relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes.
O chefe do Planalto só fez uma condição: que “em virtude da agenda presidencial", Moraes escolha uma data que não interfira nos compromissos do Executivo.
O inquérito sobre uma suposta interferência de Bolsonaro junto à PF foi aberto, após o ex-juiz federal e ex-Ministro da Justiça, Sérgio Moro, acusar o presidente de, supostamente, pedir a saída de um diretor do órgão. Por conta da denúncia, o vídeo de uma grande reunião ministerial foi vazado, mas nada ficou comprovado. Apenas cobranças de Bolsonaro para saber quem mandou matá-lo pouco antes das eleições de outubro de 2018.
Moro, por consequência, também é investigado por suspeita de denunciação caluniosa.
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