Após participar de reunião do G-20, Queiroga defende novamente o fim da obrigatoriedade das máscaras
O Ministro da Saúde do Governo Bolsonaro, o cardiologista e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcelo Queiroga, confirmou, nesta quarta-feira (6), ser a favor do fim da obrigatoriedade de uso de máscaras no Brasil. O item é utilizado para combater a disseminação da Covid-19, mas sua eficácia ainda é uma incógnita.
Queiroga justificou que, com o avanço e eficiência do plano nacional de imunização do Governo Federal contra o coronavírus, o uso da máscara poderia ser uma opção de cada indivíduo e não obrigação.
O cardiologista disse que “a ideia é fazer isso de forma gradual”.
- Essas questões estão sendo tratadas pela área técnica e logo que tenhamos uma posição, nós vamos informar à população do Brasil - esclareceu, acrescentando que ainda não há uma data para fixar a desobrigação do uso.
E completou:
- Todos nós ficamos muito ansiosos com essa questão da pandemia. Vamos trabalhar para trazer mais tranquilidade sanitária ao país. Eu tenho conversado bastante com o presidente Jair Bolsonaro e ele tem nos dado muito apoio para que nós possamos realizar as políticas públicas do interesse da sociedade. A gente está vivendo um momento melhor e vamos continuar trabalhando juntos - finalizou, pedindo que governadores e prefeitos não tomem a frente do Governo Federal e se antecipem na retirada do item. Pois, uma Secretaria Especial de Técnicos da União está avaliando se essa medida pode ser tomada mesmo.
Em setembro passado, Queiroga já havia proposto ao presidente Jair Bolsonaro a retirada das máscaras no Brasil. Ele havia participado de um encontro do G20, na Itália, com autoridades das 20 maiores economias do mundo. Durante o evento, Ministros da Saúde se encontraram para tratar de assuntos relacionados à Covid-19 e o brasileiro explicou que foi no exterior que recebeu a orientação para retirar a máscara da população. O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, foi quem sugeriu a desobrigação do item.
- Fui à Itália para o encontro do G20 e estava todo mundo sem máscara na rua. Fiz uma audiência bilateral com o diretor da OMS, no terraço. Eu estava de máscara e ele disse: ‘Ministro, vamos tirar as máscaras que aqui não precisa’. Em breve, teremos essa desobrigação de usar máscara. Quem quer usar, usa. Mas essa mania de querer criar lei para tudo, daqui a pouco criam uma lei para obrigar as crianças vacinadas para a escola. Não precisa de vacina para ir para a escola. A OMS e a Unicef já determinaram isso - informou na época Queiroga.
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