TSE diz que defunto recebeu recursos de fundo partidário, mas PT diz que é “erro da Receita Federal”
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa a prestação de contas do Partido dos Trabalhadores (PT) de 2019 mostra que a legenda gastou R$ 1,1 milhão do fundo partidário com empresas ou pessoas físicas que estavam com CPFs e CNPJs cancelados ou inativos.
O Tribunal acredita que R$ 302 mil foram repassados a uma pessoa que já estava morta, na época da transferência do valor, uma senhora chamada Maria Diva de Faria.
Fora a irregularidade apontada neste pagamento, o PT, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda pagou por contratos com quatro empresas cujos CNPJs estavam inativos: Gabriel Monteiro Produções Artísticas Ltda. (R$ 76 mil), Blue Cards Refeições (R$ 5,6 mil), CEP Com Política LTDA (R$ 200 mil) e Toni Cotrim Comunicação Ltda. (R$ 222,8 mil).
O PT negou os desvios e alegou que os pagamentos indevidos, na verdade, são “erros da Receita Federal” e encaminhou ao TSE o manual anticorrupção do partido para comprovar que não houve fraude.
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