BA: Pediatra foi morto porque teria assediado mulher de outro homem, diz polícia

A polícia já prendeu os executores do crime. Eles disseram que receberam R$ 4 mil para matar o pediatra Júlio Cesar de Queiroz Teixeira, 44 anos, dentro da clínica onde ele trabalhava em Barra (Bahia). O crime ocorre no dia 23 de setembro e a esposa do médico, que era enfermeira no local, presenciou tudo.

- Conforme apurado nas investigações, o mandante do homicídio alegou que a vítima teria cometido um suposto assédio a sua esposa e por esse motivo determinou a morte do médico - disse o delegado Ernandes Reis Santos Júnior.

O mandante do crime ainda é procurado pela polícia. Mas, na segunda-feira (27), Jefferson Ferreira, suspeito de atirar em Júlio César, foi preso. O cúmplice dele também foi detido.

O pediatra fazia o segundo atendimento do dia, quando foi alvejado por quatros tiros. Um deles acertou a cabeça do médico. Ele não resistiu aos ferimentos.

Além da mulher de Júlio César, dois funcionários e uma criança testemunharam o crime.

O irmão da vítima, Lula Teixeira, disse que a família, colegas de trabalho e amigos estão perplexos com a morte repentina do pediatra, que trabalhava em cinco cidades diferentes.

- Os colegas estão todos sem acreditar. Era um cara que vivia para trabalhar, muito correto, direito. Não se envolvia com malandragens, não era um homem de exageros. Um cara sempre responsável - afirmou.
- Ele sempre foi um cara longe de desavenças, de confusões, sempre foi unanimidade na cidade, sempre foi um cara solícito, profissional, um cidadão que sempre se deu bem com todos - completou.

Júlio César deixa mulher e dois filhos pequenos.

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