Barroso proíbe missões religiosas com indígenas
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou, na sexta-feira (24), que o “ingresso de missões religiosas em terras indígenas de povos isolados, com base em seu direito à vida e à saúde" está suspenso por tempo indeterminado.
O ministro alegou que a disseminação pela Covid-19 é a justificativa para o impedimento ao acesso dos religiosos.
Barroso disse que respondeu à ação impetrada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Eles citam prevenção ao contágio e disseminação da Covid-19 nos territórios indígenas para pedir a saída.
O deputado Cezinha de Madureira (PSD) criticou a decisão do ministro e disse que o mau relacionamento com o presidente da República, Jair Bolsonaro, estaria interferindo nas disposições do magistrado.
- Ele não pode pegar o fígado dele com o presidente Bolsonaro para atacar nossa liberdade religiosa. Vai atacar o presidente atacando a gente, porque somos próximos? Inadmissível - disparou.
- Somos 114 deputados evangélicos na Câmara, 14 senadores e a tendência é aumentar a bancada em 2022. Querendo Barroso ou não, o evangelho vai crescer no Brasil. Os temas relacionados à nossa fé no Judiciário terão que passar pela Câmara e pelo Senado - completou, acrescentando que a determinação implica em “perseguição ideológica”.
- É claramente orientada por ideologia declaradamente anticristã - disse nota da bancada.
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