França: Candidato à presidência quer ver o “fim da Nutella” no país
Jean-Luc Mélenchon, do partido esquerdista França Insubmissa, já mostrou que o governo dele, caso seja eleito, não dará trégua as produtos processados, em especial à Nutella, de quem ele é inimigo há anos.
Mélenchon, que é adepto de uma “alimentação segura”, justificou que a saída do produto das prateleiras francesas seria ótimo para todos; já que a Nutella “não é boa para as crianças, não é boa para a floresta e não é boa para os animais que lá vivem”.
- Também vamos proibir a publicidade alimentar para crianças! Eu não sou o bicho papão! Estou tentando defender a natureza e a saúde das crianças. Não é sobre proibir tudo: é sobre fazer o racionamento de açúcar e sal nos alimentos e proibição de aditivos corantes e conservantes, classificados como cancerígenos, em embutidos”, alegou.
- Eu não conheço um pai que não tenha preocupações em relação ao que o filho come - completou, acrescentando que sua intenção é apenas tornar a alimentação das crianças francesas mais saudável, com mais frutas e legumes.
Cinquenta por cento das frutas e legumes que são consumidos na França são importados. Como o preço dos produtos é alto para uma dieta baseada neles, Mélenchon já tem uma saída:
- Cinco frutas e legumes de baixo preço de uma só vez ou criar um multiplicador para os alimentos, o que garante que o preço para os agricultores não pode ser aumentado para além de um euro - explica.
- Isso impediria os supermercados de fazer uma margem de 40% sobre os alimentos, por exemplo, os deixando mais baratos. Precisamos também aumentar o acesso aos alimentos para os jovens tornando a alimentação coletiva nas cantinas escolares orgânica e 100% vegetariana - esclareceu.
- O país deve aprender a comer proteínas que não sejam a carne. Não há saída para a humanidade sem uma mudança na dieta -
As eleições presidenciais da França serão em abril de 2022.
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