Estresse aumenta risco de desenvolver hipertensão entre 21% e 31%
Se você é daqueles que vive uma vida sempre estressada, cuidado! Um estudo publicado recentemente na revista científica Hipertensão, da Associação Americana do Coração, afirma que uma rotina “pesada” transforma uma pressão arterial normal em hipertensão.
A pesquisa dos Estados Unidos concluiu que estresse diário traumático e cumulativo são fatores de risco para doenças cardiovasculares porque os níveis de norepinefrina, epinefrina, dopamina e cortisol (hormônios que atuam em situação de estresse) aumentam drasticamente e desencadeiam angioplastia, infarto ou AVC (acidente vascular cerebral).
Quando o estresse aumenta o nível desses hormônios, o indivíduo sofre o risco entre 21% e 31% maior de desenvolver hipertensão.
- É um desafio estudar o estresse psicossocial, pois é pessoal e seu impacto varia para cada indivíduo. Nesta pesquisa, usamos uma medida não invasiva — um único teste de urina — para determinar se esse estresse pode ajudar a identificar pessoas que precisam de exames adicionais para prevenir hipertensão e possivelmente eventos cardiovasculares - explicou, Kosuke Inoue, professor assistente de epidemiologia social na Universidade de Kyoto, no Japão, e um dos autores do estudo.
- A próxima questão-chave da pesquisa é se e em quais populações o aumento do teste de hormônios do estresse pode ser útil. Atualmente, esses hormônios são medidos apenas quando há suspeita de hipertensão com uma causa subjacente ou outras doenças relacionadas. No entanto, se a triagem adicional puder ajudar a prevenir a hipertensão e eventos cardiovasculares, podemos querer medir esses níveis de hormônio com mais frequência - acrescentou Inoue.
A hipertensão é uma das principais causas de morte antecipada em todo o mundo.
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