Em Belém, médicos usam mais de 500 bolsas de sangue para salvar mãe e bebê

Tudo porque a auxiliar administrativa Thaís Cristina Costa, de 35 anos, precisou receber mais de 500 bolsas de sangue antes e depois do parto de emergência do bebê que esperava: Saulo Gabriel.

Ela sofre de uma doença hematológica rara e potencialmente fatal chamada Síndrome Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT). Por isso, ficou 43 dias internada em estado grave, na UTI da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP).

Para salvar a vida da mãe e do bebê, foi necessário estoque de sangue extraordinário, equipe multiprofissional superespecializada e maquinário específico.

- Quando a gente precisa fazer a reposição com plasma humano, geralmente, é uma quantidade muito grande de plasma exigida. Se não houver voluntários disponíveis e sensibilizados para a doação no Hemopa, não teríamos como proceder esse tipo de tratamento, por isso a doação de sangue é muito importante. Salva vidas - explicou a Patrícia Arruda, integrante da equipe de plasmaférese terapêutica do Hemopa.
- Era uma situação clínica delicada, com plaquetas baixíssimas e formação de trombos por causa da doença PTT. Havia risco de perda gestacional, risco de morte para a gestante e risco de agudização com sequelas para ambos - explicou o hematologista e hemoterapeuta da Santa Casa e do Hemopa, Daniel Lima.
- Não sou uma gata de sete vidas, sou uma onça. Lutei pela minha vida, e meu filho lutou pela vida dele. Tivemos muita ajuda para vencer. Obrigada, Deus. Obrigada a quem doa sangue - comemorou o milagre Thais.

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