GETTR: TSE determina desmonetização de canais de direita em plataforma que tentava fugir da censura do Judiciário
Nesta terça-feira (7), data agendada para as manifestações em protesto ao Supremo Tribunal Federal (STF), o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luis Felipe Salomão, determinou que a rede social GETTR suspenda imediatamente repasses de valores oriundos de monetização e de outros serviços à páginas de aliados do presidente Jair Bolsonaro.
Políticos, autoridades, jornalistas e pessoas comuns haviam migrado para a nova plataforma para fugir da censura às redes sociais no Brasil. Mas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandou o fundador da rede de direita, Jason Miller, que é ex-assessor do presidente americano Donald Trump, punir os seguidores.
Os jornalistas investigativos e consevadores Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio foram os primeiros “premiados” da ação. Segundo o TSE, o motivo seria porque eles publicam “ameaças à democracia brasileira” e são investigados em inquérito que tramita no tribunal. Os valores que os perfis ganham com as publicações deverão ser direcionados para uma conta judicial até o fim do inquérito que, por sinal, não tem prazo para terminar.
Recentemente, a Polícia Federal, por determinação de Luis Felipe Salomão, foi mais audaciosa e deteve Jason Miller, quando ele embarcava em um voo particular para os Estados Unidos; depois de ter participado da CPAC, no Brasil, uma conferência de conservadores.
O TSE, do ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo, alega que o GETTR é uma nova rede social “com planos de expansão para o Brasil e que tem concedido amplo espaço para ataques à democracia e ao sistema brasileiro de votação”.
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